“O FIGO PRETO” FOI NOME DE UMA ALPACA

GASTRONOMIA INTERNACIONAL E REQUINTADA EM MIDÕES.CASAL JÁ TINHA UM ALOJAMENTO LOCAL EM ÁZERE MAS ABRE UMA NOVA “JANELA” DE NEGÓCIO

  Proprietários de um alojamento local, a Casa do Pisão, ali para as bandas de Ázere, um dos locais belíssimos do concelho e que foi tema de uma reportagem em anterior edição, Cláudia Wood e Leon Hitge decidiram promover um novo negócio no concelho de Tábua: abriram um restaurante em Midões, o Figo Preto – Bistro & Bar, nome que escolheram como espécie de homenagem a uma das suas alpacas que faleceu na propriedade.

   Foi em Tábua que, há nove anos atrás, Cláudia (de nacionalidade inglesa e que em terras de Sua Majestade era animadora cultural) e o companheiro, Leon (sul africano) concretizaram o seu sonho de procurarem paragens mais calmas e darem um novo rumo à vida. Sentem-se bem aqui em Tábua, onde encontram tudo aquilo que precisam, elogiam as pessoas, a pacatez que se vive nesta união com a natureza. E aproveitaram para desenvolver este negócio ligado à gastronomia internacional, confecionando pratos característicos de Itália, Turquia, África do Sul, India, de requinte, bem confecionados, “gostosos” (como diriam os nossos irmãos brasileiros), com sabores deliciosos que pouco se praticam por esta região (mas há que experimentar coisas novas) já que Leon teve uma anterior experiência semelhante na Turquia. Os sabores são variados, há o toque da comida turca, mas o que se evidencia é a qualidade das refeições que se servem a preços compatíveis com a qualidade das mesmas. Predominam opções variadas para vegetarianos, mas os destaques no “menu” vai para os galamares com molho tártaro, o pasteis turcos de queijo, com molho piri-piri doce, os bolinhos de atum variados pratos com caril (de gambas, cabrito), a Lasanha vegetariana ou Toscana, que leva javali, o frango marroquino com batatas fritas e molho de coentros & hortelã.

 “O Leon gosta muito de cozinhar e adquiriu muita experiência quando trabalhou durante dez anos num restaurante na Turquia, ao lado da “ex”, que era uma cozinheira extraordinária”, diz-nos Cláudia, a “porta-voz” de serviço para o jornal, já que o companheiro andava numa grande azáfama na cozinha. Sublinha que não é fácil encontrar este tipo de restaurantes na nossa região, aliando vários estilos gastronómicos, mas o afluxo de cientes tem sido positivo, agregando muitos estrangeiros (talvez a clientela principal) e portugueses.

   O espaço é requintado, acolhedor e amplo, o único problema, como nos sublinhou Cláudia, é a “cozinha algo exígua”, o que obriga a alguma logística na confeção das comidas.O estacionamento é fácil e fica logo à entrada de Midões. Fecha às terças-feiras.

Texto: José Leite

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