“Aumenta-se os impostos e taxas, como saneamento, IMI e IRS, e gasta-se dinheiro em muitas flores e festas. Será que isto é forma de gerir? Não deveremos apoiar quem tem necessidades?”

FERNANDO TAVARES PEREIRA CRITICA GESTÃO SOCIALISTA EM TÁBUA

Contundente e assertivo como é seu timbre, Fernando Tavares Pereira criticou, em declarações a “ O Tabuense”, a atual gestão da Câmara de Tábua, nomeadamente a política de subida de impostos causticando as famílias e as empresas. Diz o vereador do PSD a esse respeito:

   “A maioria dos municípios tem apostado no aumento dos impostos não se preocupando com o bem-estar do seu povo que servem e pelo qual foram eleitos. O que acontece em Tábua é paradigmático a esse respeito, é o espelho da política desenvolvida pelo governo de António Costa em que os impostos, diretos e indiretos, aumentaram 14,5 por cento nos últimos sete anos. A Câmara de Tábua poderia minorar a carga fiscal dos contribuintes tabuenses, mas não abdicou de receber um montante compreendido entre 0 a 5 por cento do IRS dos contribuintes. A fatura da água, compreendendo o saneamento, tem subido, assim como o IMI também aumentou”.

   “Para que precisamos de uma Câmara que faz uma gestão de aplicar brutais subidas nos impostos, uns em cima dos outros, em vez de pôr em prática uma política social de apoios aos mais carenciados, não penalizando as famílias e as empresas nos tempos desta crise que atravessamos?”, questiona Fernando Tavares Pereira, pondo em causa a atual política seguida pela maioria do PS no executivo camarário que “tende  a criar cada vez mais pobres”.

  “Pelos vistos é em flores e festas que se gastam rios de dinheiro, descurando a resolução dos problemas da população e das empresas. Só que não vivemos com festas, mas, sim, com trabalho e dedicação às causas pelas quais somos eleitos. A teoria não tem nada a ver com a sabedoria”, frisa o vereador que liderou a Coligação Coragem para Mudar do PSD/CDS/PP às últimas eleições autárquicas.

 E lembra, a terminar, a propósito do flagelo dos incêndios que estamos de novo a viver, que por ocasião do desastre de outubro de 2017 vieram algumas centenas de milhões de euros de apoios da UE para reorganizar a agricultura e a floresta nos locais mais afetados.

  “Só que, na verdade, embora tenha sido aplicado algum capital, não se sabe onde foi despendido a maior fatia do bolo do investimento, pois o que existe, é um barril de pólvora pior do que havia. Veja-se a situação no centro de Midões: o que está a fazer a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal nestes casos? A verdade é que, aos olhos de todos, ninguém corrige estes problemas; o que esperam? Estão à espera que aconteça alguma catástrofe? Será que já existe água nas bocas-de-incêndio públicas? Em 2017, todos sabemos o flagelo que foi”.

Faça o primeiro comentário a "“Aumenta-se os impostos e taxas, como saneamento, IMI e IRS, e gasta-se dinheiro em muitas flores e festas. Será que isto é forma de gerir? Não deveremos apoiar quem tem necessidades?”"

Comentar

O seu endereço de email não será publicado.


*