HUGO SILVA PEDIA MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS MÉDICO DA ASTRAZENECA E HERDEIRA ESPANHOLA DA CASA DO ESPORÃO CHEGAM A ACORDO

Publicou “O Tabuense” no passado dia 1 de Junho uma notícia intitulada
“Médico da AstraZeneca em julgamento milionário no tribunal de Tábua”.
Em causa estava a notícia sobre o pedido de anulação dos contratos-
promessa de compra e venda em que D. Florentina Fierro Vina, herdeira
da casa do Esporão, em Tábua, vendia os imóveis desta propriedade e
outros sitos em Midões, pelo preço de seiscentos mil euros, e os móveis
existentes por dez mil.
Segundo se pode ler no processo, a referida herdeira foi enganada e
levada a assinar os contratos sem consciência do teor dos mesmos.
Intervieram na operação, entre outros, o referido médico Hugo Silva, da
AstraZeneca, como pretenso comprador, e a advogada de Tábua, Isilda
Brás que elaborou e certificou os contratos. É ainda referido que esta
advogada passou por cima da advogada em Portugal da D. Florentina,
Sandra Correia, indo a Madrid tratar de tudo sem o conhecimento desta.
Tanto quanto este jornal apurou, decorre um processo disciplinar na
Ordem dos Advogados contra a advogada do médico após queixa da
colega.
No final do processo, a D. Florentina pedia a anulação dos contratos, a
restituição dos móveis levados pelo pretenso comprador ou o pagamento
de, pelo menos. 50 mil euros, e o pagamento de 25 mil euros a título de
danos morais.
O referido Hugo Silva contestou e negou tudo, incluindo a questão entre
as advogadas, alegando que foi a advogada da vendedora que
desrespeitou a sua. Pediu ainda em contrapartida que a D. Florentina lhe
pagasse 268 mil euros por não cumprir os contratos e mais 600 mil euros
pelo que deixou de ganhar por os contratos não se realizarem. Pretendia

ainda 200 mil euros por danos morais, cerca de 22 mil euros por danos
patrimoniais e 30 mil euros por má-fé, no total de 1 120 000,00 (um
milhão cento e vinte mil euros).
Marcado o julgamento para o dia 2 de Junho de 2021, vieram as partes a
fazer acordo: o médico aceitou que os contratos ficassem sem efeito e
desistiu de mais de um milhão de euros que pedia no processo. A D.
Florentina aceitou que a outra parte ficasse com quase todos os móveis
que levou, contra o pagamento de 10 mil euros, desistindo dos 75 mil
euros que pedia.
Contas feitas, a D. Florentina conseguiu o que pretendia e que
correspondia ao grosso do processo: a anulação dos contratos de
promessa de venda relativos aos imóveis no valor de seiscentos mil euros.
O médico, Hugo Silva, ficou com alguns móveis pelo preço de dez mil
euros, e desistiu da indemnização milionária que pretendia.

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