“NOVA LEI DOS SOLOS É A MAIOR MACACADA DE SEMPRE”, DISSE RICARDO CRUZ NA REUNIÃO PÚBLICA DA CÂMARA

Na reunião pública da câmara que hoje teve lugar, o Presidente Ricardo Cruz, respondendo ao apelo feito pelo PSD para que haja uma maior clarificação nessa matéria, considerou que nova lei dos solos “é a maior macacada de sempre”, mostrando-se crítico face às decisões tomadas pelo poder central, exigindo mais competências camarárias.

  “Foi aprovada no conselho de ministros, os tabloides mandam cá para fora o que querem e, depois, quando está tudo a arder, chamam as autarquias para fazer esclarecimentos, sem que lhes tenham dado competências em sede do PDM”, frisou Ricardo Cruz, apelidando de “iluminados” quem toma essas iniciativas.

  “Nem eu consigo entender nem o governo consegue entender o que quer”, apelando a que se dê um maior poder de decisão às autarquias para que o PDM seja executado de acordo com as competências da Câmara e da Assembleia Municipal.

 A oposição apontou o estado degradado de algumas vias, com enfoque na estrada da zona industrial, “em que urge haver uma intervenção”, assim como na via que liga os Tojais a Oliveira do Hospital, uma situação que, segundo referiu Vítor Melo ( PSD), já tinha sido levantada junto do Presidente da autarquia, que havia prometido intervir junto da empresa que executou a obra. Cruz apontou o maior investimento feito nas estradas durante o seu mandato, 2,5 milhões de euros, frisando haver mais um novo investimento de 660 mil euros, elencando, em seguida, os troços onde vão ter lugar intervenções, destacando ainda a pavimentação da central rodoviária – uma intervenção que, volta e meia, tem sido aflorada… O edil sustentou que, em alguns casos, a competência cabe  a outros organismos estatais, como a Estradas de Portugal, responsável pela nº 17, que está “numa miséria” , afirmando que o estado português não tem no seu orçamento verbas para a recuperação e manutenção das estradas.

 David Pinto, o vereador do Turismo, aproveitou a reunião para divulgar dados estatísticos sobre aquilo que considerou ser a evolução positiva verificada no sector que tutela: cerca de 40 mil dormidas ate outubro de 2024, enquanto em idêntico período em 2023 esses números se situavam nos 31 mil, ou seja, um aumento de 27,4 por cento, dando os parabéns aos operadores turísticos pelo êxito alcançado com estes números, embora tenha dado o seu enfoque à estratégia que definiu como “Tábua o Encanto das Beiras”, um tema que vamos abordar com detalhe  na nossa edição impressa a publicar na próxima semana.

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