RUI ANDRADE APONTOU AS LINHAS MESTRAS PARA O SEU MANDATO NA TOMADA DE POSSE
Promover os bombeiros junto da população, rever e renovar os estatutos, potenciar e privilegiar as relações entre a direção e o comando com vista à criação de melhores condições para o corpo de bombeiros, foram os objetivos definidos por Rui Andrade ao tomar posse, no passado dia 9, no cargo de presidente da AHBVT.
O novo responsável, que é empresário, pretende ainda realizar uma rigorosa análise financeira com vista a definir uma estratégia de gestão, “que credibilize esta associação”, além dar ouvidos aos anseios dos bombeiros e funcionários dos centros de exames, e propor ao executivo da Câmara Municipal a criação de um Regulamento de Apoio ao Voluntariado visando a obtenção de apoios a todos os voluntários da AHBVT através de benefícios, por exemplo, no domínio do pagamento de taxas municipais. A reformulação das atuais instalações e aquisição de equipamentos também foi objeto de referência, com Rui Andrade a sustentar que deverão ser propostas candidaturas comunitárias e municipais nesse sentido, bem como adquirir um terreno e construir um novo e moderno edifício para o Centro de Exames de Tábua.
Ricardo Cruz, no seu discurso, lembrou a responsabilidade acrescida das associações humanitárias num mundo em mudança, englobando as alterações climáticas, ”tendo um papel preponderante e fundamental, pois uma autarquia sozinha não governa um concelho”.
“É preciso ter associações fortes e dinâmicas que estejam ao serviço da comunidade”, acrescentou o autarca.
Nota para a intervenção de Arlindo Cunha, presidente da Mesa da Assembleia Geral cessante, o qual explicou os motivos do adiamento das eleições que implicaram que a tomada de posse se tivesse verificado apenas neste dia. Referiu que tal se deveu ao facto de não ter aceitado a candidatura de uma lista por alegada falta de elegibilidade de dois membros. Que, posteriormente, um membro de uma outra lista (a de Mário Loureiro) manifestou indisponibilidade para continuar a integrar essa mesma lista. Em consequência, decidiu anular o ato eleitoral segundo a interpretação que fez dos estatutos. Que, posteriormente, contactou a Autoridade Nacional da Proteção Civil que não se sentiu competente para decidir sobre o assunto, “remetendo-nos para o Ministério Público”
“ Como o aparelho judicial não prima pela celeridade das suas decisões, e como uma organização como esta, com grandes responsabilidades, não se coaduna com estes impasses e com situações, como se diz na política, pantanosas, decidi avançar para eleições, onde apareceu apenas uma lista”, explicou.
Arlindo Cunha aludiu ao facto desta ser uma das associações das mais respeitadas, como uma sólida situação financeira e patrimonial devido ao facto de ter ganho o concurso, nos anos noventa, no tempo do governo de Cavaco Silva, para ser proprietária de mais de 400 centros de exame de condução.” E eu, obviamente, ajudei a fazer o correspondente lóbi politico para que os bombeiros de Tábua pudessem ter isso”, relevando o período conturbado que se seguiu e que levou a direção dos Bombeiros a gerir diretamente os centros, dando uma palavra de apreço ao presidente cessante, Mário Loureiro, que não pôde estar presente neste ato por estar a caminho do Peru para visitar os filhos”, agradecendo “de coração” todo o trabalho feito pelos anteriores órgãos sociais, extensivo ao comando e à fanfarra. E o antigo ministro aproveitou para desejar um bom trabalho, sério e competente, à nova equipa, “porque precisamos disso na nossa terra”.
Texto e fotos: José Leite
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