TÁBUA FICOU DE FORA NO APOIO DO PRR À RECONVERSÃO DE ÁREAS DE ACOLHIMENTO EMPRESARIAL

TEMA FOI DEBATIDO EM REUNIÃO DE CÂMARA

Tábua não consta na lista de municípios que procederam à manifestação de interesse à reconversão de áreas de acolhimento empresarial “para uma dimensão mais resiliente, mais verde e mais digital”. Sublinhe-se que os concelhos vizinhos de Arganil ( Parque Industrial da Relvinha), Oliveira do Hospital ( Zona Industrial de Oliveira do Hospital) e Tondela ( Zona Industrial da Adiça)  submeteram as suas candidaturas.

  No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi definido um conjunto de reformas e investimentos que contribuem para criar condições para reforçar a competitividade territorial e para promover a atração e fixação de empresas em diversos pontos do país, favorecendo um desenvolvimento mais equilibrado do tecido produtivo, uma reindustrialização desconcentrada no território e uma otimização das cadeias logísticas do país. Mas, consultando a lista das Câmaras que solicitaram esse apoio, Tábua não figura e arrisca-se a perder esse financiamento, dado que o prazo terminou a 15 de setembro.

  Segundo se pode ler no documento governamental, a intervenção em Áreas de Acolhimento Empresarial existentes que agora se propõe “tem como objetivo criar espaços piloto e de demonstração suscetíveis de criar condições de contexto que contribuam para a melhoria da competitividade das empresas instaladas, em linha com as novas agendas climáticas e digitais, testando soluções integradas, que mobilizem para uma agenda de mudança sobre o papel destes espaços e a sua articulação com a estruturação de clusters e cadeias de valor de especialização produtiva, escaláveis no futuro para outras áreas”.

O investimento a realizar compreende, entre outros projetos, soluções de auto produção de energia renovável, a cobertura de Banda Larga Rápida (5G) em AAE em áreas do interior (com comprovada falha de mercado), além de
 soluções de carregamento de viaturas elétricas e abastecimento a hidrogénio.

   Esta questão foi levantada em reunião de Câmara pelo vereador Fernando Tavares Pereira, ao considerar este tipo de apoio incluído no PRR, introduzindo mais valias na evolução tecnológica, fundamental  para cativar a vinda de empresas para o concelho. O empresário achou estranho que o município nada tenha feito neste âmbito de acordo com as necessidades do concelho. O executivo prometeu analisar o processo e, depois, se iria pronunciar. Nessa mesma reunião, o vereador eleito pelo PSD apresentou ao Presidente Ricardo Cruz documentação legal respeitante aos direitos da oposição, que não estarão a ser cumpridos pelo executivo PS. Nomeadamente, a inexistência de um espaço físico na Câmara onde se possam reunir e receber os tabuenses.

  Na passada quarta-feira, e assumindo uma posição contrária ao do seu antecessor, Ricardo Cruz reuniu com os vereadores social-democratas para os ouvir sobre a execução do  Orçamento da Câmara. Resta saber se se tratará de um “mero ato de cortesia ou se vamos poder introduzir matérias importantes nesse Orçamento”, referiu-nos um vereador do PSD

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