DIREITO DE RESPOSTA DE HUGO GOMES DA SILVA “MÉDICO DA ASTRAZENECA ACUSADO PELA HERDEIRA DO CAEIRO DA MATTA”


– “PROCESSO VISA ANULAR CONTRATOS DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE DEZENAS DE PROPRIEDADES E REAVER
BENS “DESVIADOS” DA CASA DO ESPORÃO”

Eu, Hugo Gomes da Silva, venho por este meio
exercer o direito que me assiste de resposta
referente às notícias que foram publicadas na
primeira página do quinzenário “independente” e
regional, “O Tabuense”, datado do dia 1 de Junho
com o Título “MÉDICO DA ASTRAZENECA ACUSADO
PELA HERDEIRA DO CAEIRO DA MATTA – PROCESSO
VISA ANULAR CONTRATOS DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE DEZENAS DE PROPRIEDADES
E REAVER BENS “DESVIADOS” DA CASA DO
ESPORÃO” e nas páginas cinco e seis da mesma
edição; e no referido jornal datado de 3 de Junho,
com o Título “MÉDICO DA ASTRAZENECA EM
JULGAMENTO MILIONÁRIO NO TRIBUNAL DE
TÁBUA”, ambas as noticias publicadas também nas
plataformas online de “O Tabuense”. Mais uma vez,

vem este periódico, publicar um texto calunioso,
pejada de falsidades e meias verdades e que revela
bem o intuito persecutório e difamatório deste
“jornal” em relação à minha pessoa e ao meu
projecto para Midões e Tábua. Deveria qualquer
jornal, procurar divulgar notícias com verdade e
isenção, mas a Verdade é algo que este “jornal”
sistematicamente demonstra não querer procurar,
nem sequer querer publicar, refugiando-se em
fontes anónimas sem sequer alguma vez me tentar
contactar e averiguar a veracidade do que escreve e
publica! Por isso, uma pergunta se impõe: Porque
razão é que este periódico, noticia seletivamente
um dos processos judiciais sobre contratos, contra
Florentina Fierro Viña, e não são publicados por
exemplo os processos judiciais instaurados pela
Quinta dos Picos do Couto – sociedade agrícola e
comercial contra Florentina Fierro Viña, nos quais é
requerida a condenação da herdeira do Dr. Caeiro
da Matta, a cumprir contrato-promessa? Sim!
Exactamente a mesma senhora que consta da
noticía divulgada e que envolve o meu nome! Ora,
esses referidos processos já foram decididos em
primeira instância e encontram-se já em fase de
recurso e até à data não foram merecedores de
tamanha exposição pública. Pergunto-me porquê?

Será que tal “notícia” já não se reveste do mesmo
interesse público apenas porque uma das partes
pertence, ou é administrada, por pessoa que exerce
a gerência da Egicos- Comércio e Serviços, Lda, que
por sua vez é proprietária deste “Jornal”? Será que
o “jornal” considera de interesse público com
destaque de primeira página todos os processos
sobre validade, cumprimento ou incumprimento de
contratos? O processo tão amplamente divulgado
por este periódico, e o qual correu entre a minha
pessoa e a Srª D.ª Florentina Fierro Viña encontra-
se decidido no local certo, pelas pessoas certas e
não na praça pública, não tendo sido adiado, como
falsamente noticiou entretanto o “Jornal”. Importa
perceber então porque está este periódico, tão
obcecado e interessado em mim? Porquê esta
sucessivas campanhas de tentativa de difamação,
perseguição e atentado ao meu bom nome e da
minha família? A resposta, meus caros leitores, está
na “notícia” à qual exerço este direito de resposta
quando diz: “…quando existiam propostas (…) pela
mesma propriedade”. Quem é que em Midões e
também ligado a este Jornal poderá estar
interessado na Casa do Esporão? Está claro o
porquê destes atentados difamatórios, e o meu
caro leitor tire as suas próprias conclusões… É dever

de um jornal informar e sou um acérrimo defensor
dos direitos das mulheres e homens, bem como do
direito à liberdade de expressão. Tem por isso a
informação um valor inigualável: o valor de trazer
aos cidadãos uma informação rigorosa, imparcial,
equilibrada, de fontes legítimas e verificadas e
transmitida de uma forma ética sem fins
secundários ou pessoais para quem “explora” a
fonte de informação. Entre os limites à liberdade de
expressão encontram-se os direitos da
personalidade, mais precisamente, o direito à
honra, à privacidade e à imagem, os quais,
alicerçados no princípio elementar da dignidade da
pessoa humana, são, em regra, absolutos. Ou seja,
ter respeito e educação pelo, e ao próximo! Algo
que parece ser alheio a este “jornal”. Devem ser
conciliados, por isso, os direitos de informação e
livre expressão, por um lado, e à integridade moral
e ao bom nome e reputação, por outro. Quando se
coloca em causa a veracidade da informação, é a
legitimidade do jornalista e do Jornal que está a ser
questionada. Se a confiança do público falhar, o que
justifica a existência de um jornal? Será que ainda
não entenderam que os Jornais devem servir o
interesse púbico e não servir-se do público? Tal
como disse previamente, Midões e Tábua merecem

primeiras páginas de jornais pela sua história, por
projetos meus ou de quem quer que seja, pela sua
gente, nomeadamente pelo legado que insignes
Tabuenses nos deixaram, como o Exmo. Senhor D.
Basílio Caeiro da Matta, por quem tenho profunda
admiração e cuja memória deverá para sempre
perdurar. O recurso a estes meios profundamente
ofensivos associados à tamanha solidariedade cada
vez maior de pessoas de Midões, Tábua e de toda a
Beira, perante estes vis ataques pessoais, apenas
me dão ainda mais ânimo, mais força e me vinculam
à terra. Eu não busco inimigos. Pelo contrário,
procuro a paz e consenso. Mas nunca me escusarei
da luta pelos direitos básicos do ser humano.
Midões é terra de boa gente! Gente trabalhadora
e digna. Midões é, também, a minha terra e os
tempos do feudalismo já há muito que findaram!
Hugo Gomes da Silva

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