DIREITO DE RESPOSTA DE HUGO GOMES DA SILVA “RESPONSÁVEL DA ASTRAZENECA TENTA “BLOQUEAR” HOTEL EM MIDÕES”

Nos termos do disposto no art.24 da Lei da imprensa – lei nº 2199 de 1-3
de janeiro, publicamos o Direito de Resposta de Hugo Gomes da Silva
respeitante a uma notícia que saiu no jornal “O Tabuense” no passado dia
1 de abril intitulada” RESPONSÁVEL DA ASTRAZENECA TENTA
“BLOQUEAR” HOTEL EM MIDÕES”.
“Eu, Hugo Gomes da Silva, venho por este meio exercer o direito que me
assiste de resposta referente à notícia que foi publicada na primeira
página do quinzenário “independente” e regional, “o Tabuense”, datado
do dia 1 de abril com o Titulo “RESPONSÁVEL DA ASTRAZENECA TENTA
“BLOQUEAR” HOTEL EM MIDÕES” e nas páginas doze e treze da mesma
edição e nas plataformas online da Jornal “O Tabuense” designadamente
facebook. Esta “notícia” encontra-se pejada de falsidades e meias-
verdades. Importa, por isso, clarificar à gente de Midões e a todos os que
leem este “jornal”, a verdade; verdade essa que o ‘jornal” não quis
encontrar, e que nem sequer a procurou, pois nunca sequer me tentou
contactar e averiguar a veracidade dos supostos factos!
E a verdade é uma só:
Desde 2018, adquiri vários prédios e propriedades em Midões,
nomeadamente o Palácio de Midões, a Casa dos Almeida Veiga, a quinta
das Hortas, a quinta da Granja, a Capela de Nossa Senhora das Dores e
bem como várias outras propriedades que outrora pertenceram aos
Viscondes de Midões.
Nunca escondi a minha intenção de investir em Midões, na terra dos
meus ancestrais, com criação de postos de trabalho nas atividades de
turismo, agricultura e de encetar um projeto de solidariedade junto da
comunidade, que de resto já se encontram em curso.

Por isso, registei em 2018 as marcas “Palácio de Midões” e “Casa de
Mid6es”, tendo feito já investimentos avultados, não só na aquisição dos
prédios e terrenos, como tamb6m no desenvolvimento das marcas, no
bronding e em plataformas digitais entre outros.
Ora em finais de 2020, inícios de 2027, Nuno Fernando Tavares Pereira
tentou registar várias marcas homónimas com o nome “Casa Visconde de
Midões” e “Palace Hotel de Mid6es”; tentou ainda registar a marca
“Palácio das Quatro Estações” (!), o nome pelo qual todos conhecem o
Palácio de Midões, pelas estátuas das quatros estações que encimam a
sua fachada, como aliás consta de uma das fotografias constantes da
publicação à qual se responde, e se pode encontrar na monografia de
Midões de João Pinho de 2017 (Pinho. J., Freguesia de Midões, uma
história milenar – 951-2017 , Junta de Freguesia de Midões).
Como é óbvio, não podia deixar de contestar à tentativa de registo de
marcas confundíveis no seu objeto e nome à tentativa de aproveitamento
da marca pré-constituída. Fi-lo usando os meios apropriados, sem ser
necessário recorrer a publicações ofensivas da honra de quem quer que
seja. De resto acredito que uma concorrência saudável e honesta só
poderá engrandecer a terra de Midões e de Tábua. Importa sim perceber
porque é que Nuno Pereira que não é dono, nem tenciona explorar o
Palácio de Midões / Palácio das Quatro Estações, mas sim dono da “Casa
da Obra” em Midões pretendia registar a marca com nome de prédio que
não lhe pertence?
Será que que sou eu que tento bloquear alguém na sua atividade ou será
antes o contrário? Não posso também deixar de manifestar o meu repúdio
pela forma como foi elaborada a alegada noticia, com violação dos
deveres mais básicos de deontologia, sem a confrontação de versões e
opiniões, sem que fosse testada e controlada a veracidade da noticia,
recorrendo a fontes idóneas, diversificadas e controladas. O diretor do
jornal e o jornalista que transcrevem as afirmações feitas por um
entrevistado, sem se certificarem se o seu teor corresponde ou não à
verdade, e que atuam sem observarem as cautelas exigidas para um
legitimo e correto exercício do seu direito de informar, contendo as frases
do entrevistado imputações que atentam contra a minha honra, bom
nome e reputação, praticam um injustificável abuso da liberdade de
imprensa, forçando-me a reagir.

Por que razão me foram atribuídos nomes jocosos como “uma espécie de
monarca”, foi o bom nome da minha família trazido a público e foi usada o
nome da minha entidade empregadora, que nada tem a ver com o meu
património pessoal e as minhas decisões pessoais?
O interesse pessoal e o interesse de tornar qualquer publicação apelativa
de forma a aumentar a sua circulação não justifica que sejam
ultrapassados os direitos de terceiros ou a ética profissional, atacando os
alvos escolhidos para satisfação de interesses alheios ao direito/dever de
informar.
Devem antes centrar-se mais nos vossos projetos e menos nos dos
outros, deixando de apontar o dedo a outrem ou de tentar encontrar
inimigos onde não os há. Midões e Tábua merecem primeiras páginas de
jornais pela sua história, pela sua gente e pelo seu desenvolvimento, com
projetos meus ou de quem quer que seja que o pretenda.
O recurso a estes meios profundamente ofensivos associados à tamanha
solidariedade manifestada por dezenas de pessoas de Tábua perante este
vil ataque pessoal, apenas me dão mais ânimo para levar para a frente os
meus projetos. Não estou em Midões de passagem!
Dr. Hugo Gomes da Silva

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