Nos últimos dois meses, fevereiro e março, a Câmara Municipal de Tábua efetuou dezasseis contratos por ajuste direto, totalizando cerca de 350 mil euros. Não há fome que não dê em fartura. Bastou termos chegado a ano de eleições autárquicas para se avançar com a resolução das necessidades mais básicas dos tabuenses. Como é o caso da remoção da cobertura em fibrocimento (altamente cancerígena) do Jardim de Infância e da Escola Secundária de Tábua orçamentada em 149.321 euros.
Se este investimento até se mostra compreensível e absolutamente necessário, já temos algumas dúvidas no que respeita à contratação da empresa gráfica responsável pela impressão do Boletim Municipal. No contrato estabelecido constam 3 tiragens por 6994€+iva com 6000 de tiragem, que dá 18.000 unidades. Ora fazendo as contas dá o custo unitário só de impressão de 0,478€. Acontece que na Ficha Técnica dos boletins figuram 10.000 unidades por 0,20€ cada exemplar. Já para não dizer que não está lá o custo da máquina de propaganda da câmara., paga com o dinheiro dos tabuenses.
Um Boletim Municipal que, diga-se de passagem, não relata nenhuma das atividades nem propostas da oposição, como se esta não existisse, contrariando o que está estipulado na lei e consubstanciando um grave atentado às leis democráticas.
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