
Que a guerra está na ordem do dia, ninguém duvida. É nos jornais, na televisão, na rádio, na imprensa. Mas em Tábua, o presidente da edilidade parece querer guerra com uma parte da imprensa: o nosso jornal, O Tabuense. Uma alegada guerra que tem perdido. E tem perdido porque não há guerra. Ele lá tenta deitar o jornal abaixo, descredibilizá-lo, fazer de tudo para que não haja notícias que ponham em causa o seu mandato.
Claro que contra outros órgãos de comunicação social que apenas falam bem da sua gestão (necessariamente com falta de isenção), nem um pio. Mas contra um jornal que não tem medo de informar a realidade da terra, das suas gentes, da gestão autárquica ou simplesmente noticias sobre a sociedade, o atual presidente esforça-se num ataque desmesurado e irracional.
Veja-se o último exemplo: chegou-nos esta semana uma comunicação da ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social – a qual deliberava sobre a improcedência e arquivamento de um recurso interposto pelo dito presidente. Ora, a trapalhada daquele ato (como anteriormente referido, desmesurado e irracional) foi de tal forma grande, que não tinha pés nem cabeça para ser aceite pela ERC.
Tudo isto tem origem numa notícia aqui publicada, onde o deputado da coligação PSD/CDS, António Nina, referiu, numa sessão da Assembleia Municipal, que “a fatura dos livros que o Município andou a distribuir no ano de 2023, ainda não tinha sido paga (…)”.
Ora, Ricardo Cruz não gostou que o jornal publicasse um excerto das declarações do deputado da oposição. Mas ainda vivemos em ditadura? Há quem diga que sim, mas uma ditadura disfarçada. Poderá ter outro nome, mas quiçá tenha “tiques” de censura.
O 25 de abril não veio para isto. Um jornal tem o dever de informar, doa a quem doer. É por isso que existimos, é por isso que trabalhamos. É por isso que continuaremos a lutar, nunca contra alguém, mas sim pela liberdade de imprensa.

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