DEPUTADO MUNICIPAL DO PSD, ANTÓNIO NINA, COMENTOU ANÚNCIOFEITO PELA AUTARQUIA TER REDUZIDO A SUA DÍVIDA EM 2,2 MILHÕES:

“QUEM NÃO PAGA A TEMPO E HORAS, ACABA POR COMPRAR CARO”…

“O PROBLEMA MAIS RELEVANTE DO MUNICÍPIO DE TÁBUA RESIDE NA DÍVIDA NÃO BANCÁRIA EM ATRASO, COM UMA PARTE SIGNIFICATIVA DA MESMA A REGISTAR UM ATRASO SUPERIOR A 1 ANO”, SUBLINHA O DEPUTADO DO PSD, CITANDO UM RELATÓRIO DA DGAL NO QUAL TÁBUA SURGE COM OS PIORES RESULTADOS NO TEMPO PARA REGULARIZAR AS SUAS FATURAS

A reunião de Câmara pública de 22 de maio, o presidente da Câmara Municipal informou que o Município reduziu a sua dívida em 2,2 milhões de euros durante o ano de 2024.

“Com efeito, o valor da dívida situava-se em 31 de dezembro de 2024 em 10,1 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de 17,8% face ao final do ano de 2023, o que é revelador do trajeto de rigor e controlo das contas que foi assumido pelo atual Executivo desde o início do mandato”, referiu a edilidade, acrescentando que “esta melhoria da situação financeira se concretiza num contexto de forte investimento em várias áreas prioritárias para a estratégia de desenvolvimento integrado do Concelho.

António Nina, deputado da Assembleia Municipal da coligação PSD/CDS comentou ao nosso jornal com algum espanto estes números apresentados:

“Em termos de finanças municipais, o problema mais relevante do Município de Tábua reside na dívida não bancária em atraso, com uma parte significativa da mesma a registar um atraso superior a 1 ano, cuja evolução se pode resumir no quadro seguinte, segundo a informação dos documentos de prestação de contas dos últimos 4 anos, no separador “Dívidas a terceiros por antiguidade de saldos”:

2021 – 2.312 m€

2022 – 3.162 m€

2023 – 4.412 m€

2024 – 3.428 m€

António Nina lembra que, em 2023, a Município optou por colocar os indicadores em situação de acesso facultativo ao Mecanismo de Saneamento Financeiro, registando-se aquele indicador um valor significativo de 4.412 mil euros. “Tendo este motivo em conta e isolando esse ano, de 2022 até 2024, a dívida não bancária não parou de crescer, ascendendo a 3.428 mil euros no final de 2024”, sublinha o deputado.


Tendo promovido a realização de uma Assembleia Municipal com a presença de um Consultor Especializado em finanças das autarquias locais, o Executivo Municipal explicou que não iria aderir ao Mecanismo de Saneamento Financeiro pelos encargos financeiros elevados que isso acarretaria. Para o deputado municipal do PSD, esta estratégia levanta dúvidas: “Resta saber quais os custos reais de manter o incumprimento com fornecedores e entidades locais de forma persistente, reiterada e crescente. De facto, “quem não paga a tempo e horas, acaba sempre por comprar caro”… Não recorrendo ao Saneamento Financeiro através de um Financiamento Bancário de Médio e Longo Prazo que permita liquidar esta dívida, o Município estará provavelmente a aguardar que o Governo da Aliança Democrática possa promover uma qualquer alteração legislativa que permita o acesso a recursos financeiros com um custo significativamente mais baixo, “milagre” que os Governos Socialistas não implementaram de 2015 a 2024”.

Certo é que Tábua continua a ser notícia na Comunicação Social nacional pelos piores motivos. António Nina reporta-se a uma notícia do JN, elaborada segundo um relatório da DGAL (Direção Geral das Autarquias Locais), de 17.05.2025, intitulada “18,5% das câmaras precisam de mais de um mês para regularizar faturas e há sete que só o fazem a mais de 100 dias. A pior é Tábua”.

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