GNR DIZ QUE ESTÁ A INVESTIGAR O CASO

LARGADA DE DEJETOS NA VIA PÚBLICA AZEDOU OS ÂNIMOS EM SINDE

Encresparam-se os ânimos nos meios sociais quando o jornal “O Tabuense” publicou no passado dia 9, na sua página do Facebook, um vídeo e um texto alusivo, denunciando o lançamento de dejetos e estrume na zona circundante ao cemitério e ruas adjacentes em Sinde, perto de um dos acessos a uma conhecida unidade hoteleira, ao longo de vários metros, provocando mau cheiro. Houve quem nos criticasse, sustentando que as pessoas têm de trabalhar, outras apontando o evidente desleixo de quem conduzia a viatura.

Soubemos, entretanto, que se tratou de um camião pesado que na sua ação de despejar os detritos no campo, terá ficado atolado.

E foi a empresa de terraplanagens Castanheira&Castanheira, cujo responsável, Rui Castanheira, nos explicou que foi chamado a fazer o desatolamento desse pesado. Os oito pneus acabaram por ficar impregnados de toda a espécie de porcaria, que foi sendo largada ao longo das ruas da localidade.

Contactado o presidente da União de Freguesias de Espariz/Sinde, Fernando Gameiro, este informou-nos ter reportado o sucedido às entidades competentes, os serviços ambientais da Câmara e a GNR, que confirmou ter conhecimento da situação e que se encontra a desenvolver “todas as diligências policiais necessárias para apuramento da identificação dos responsáveis”.

A lei preceitua que deixar estrume na via pública é considerada uma contraordenação, não um crime, sujeita, por isso, à instauração da competente coima, devendo o responsável pela geração do estrume na via pública remover e tratar o resíduo de forma adequada, não o abandonando na via púbica.

Fernando Gameiro lamentou o sucedido, até pelo facto de que, dias depois, os jovens das escolas irem fazer nesta zona, em particular no parque onde vão tomar as suas refeições, e terem de suportar este cheiro pestilento que, entretanto, se gerou e se manteve.

“Até providenciei a compra de 800 gelados para eles, fiz tudo para se sentissem bem e a junta vai ter de fazer essa limpeza, com as despesas inerentes”, referiu, criticando o lavar de roupa suja que o incidente gerou, sublinhando que a sua autarquia é a que mais limpa as valetas no concelho, denotando sempre grandes preocupações ambientais.

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