Árvores e mato chegam a tombar na estrada que vai dar à antiga ponte, na Pedra da Sé, dificultando a condução, constituindo um autêntico barril de pólvora em caso de incêndio. Isto acontece numa zona turística que o Município destaca na sua propaganda denominada “Encanto das Beiras”, pela beleza da paisagem e por se situar na proximidades um trilho romano e que é percorrida por inúmeros visitantes. Quando o Estado é o primeiro a falhar na prevenção…e assim se potenciam as desgraças incendiárias (foto captada no dia 17 setembro).
Comentários de alguns leitores à publicação desta situação na nossa página do Facebook:
António Almeida: “Os governos recentes são demasiadamente economicistas e não fazem a sua própria economia. A limpeza das matas tem custos económicos, financeiros e operacionais e os proveitos, em princípio, não são mensuráveis. Mas há uma contabilidade social que tem de ser feita: Quanto custaram todos os prejuízos com os fogos deste ano? Quanto se gastaria para prevenir a maioria desses custos?
As juntas de freguesia, os municípios, a GNR, os bombeiros e a proteção civil têm de estar congregados na prevenção da salvaguarda da floresta. A Pedra da Sé, os trilhos têm de ser protegidos, em ações civis e públicas sob a coordenação das referidas entidades. Faltará humildade aos seus dirigentes para trabalhar em equipa? Acho que sim!”
Pedro Ferrão: “Não querendo ferir suscetibilidades, na minha opinião deveria exigir-se mais ao Estado, neste caso falamos do poder local em representação do Estado.
Não existe segurança, existe sim “desleixo “. Ano após ano, a história repete-se, e, como se não bastasse isso, perdem-se vidas. A floresta tem de ser protegida e controlada e os bombeiros têm de ser profissionalizados. O Estado gasta mais dinheiro em festas, eventos, feiras, artistas, foguetes do que em salvaguardar a floresta.
Os nossos governantes devem repensar bem no que realmente é importante para o bem-estar do cidadão! Assim talvez comece a fazer sentido o verdadeiro Sentido de Estado”.
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