ANTIGOS COMBATENTES DE TÁBUA PRESENTES NAS CERIMÓNIAS DO 10 DE JUNHO
“É com elevado e sentido orgulho que, como Comandante Supremo das Forças Armadas Portuguesas, homenageio todos os combatentes de Portugal, e expresso a gratidão pelos feitos alcançados e serviço prestado à Pátria”, diz a mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa lida no sábado por ocasião do 30.º Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes, que se realizou em Lisboa, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém.
Centenas de ex-militares estiveram presentes neste Encontro, entre os quais, um grupo de cerca de trinta antigos elementos que se deslocou de Tábua numa viatura cedida pelo Município e que integram a Associação de Antigos Combatentes, “comandados” pelo sempre ativo e empenhado em manter bem viva a chama desta organização concelhia, Abílio Rodrigues.
Foi um dia importante para reencontrar companheiros, recordar histórias de guerra e refletir sobre o futuro, “numa emotiva e singela celebração que pretende relembrar, homenagear e agraciar os antigos combatentes pelo cumprimento do serviço militar, evocando o respeito e dever patriótico que lhes assiste”, como vincou o chefe de Estado na mensagem que tornou pública por ocasião desta cerimónia.
De assinalar a intervenção do orador convidado, Professor Doutor Rui Ramos, vincando no seu discurso “que não deveria haver a mais pequena dúvida acerca da atenção e da homenagem que os combatentes merecem ao Estado e a toda a sociedade portuguesa”.
“Acredito também que o sentimento de respeito e admiração é o sentimento que prevalece em Portugal em relação aos que serviram nas nossas forças armadas, nas campanhas da Índia, da África e em todas as outras missões internacionais confiadas aos militares portugueses”, acrescentou este historiador, sustentando que “é da tradição histórica portuguesa saber apreciar e honrar o valor dos nossos soldados, independentemente do regime político sob o qual desempenharam as suas missões”
Finalizando: “Nas últimas décadas, os governos e a sociedade portuguesa podem não ter sido sempre justos nem estado, como era sua obrigação, atentos aos direitos dos combatentes, mas a história de Portugal nunca vos esquecerá e far-vos-á justiça. Bem hajam todos! Viva Portugal”.
O Vice-Almirante António Rebelo Duarte, Presidente da Comissão executiva também discursou junto ao monumento em Belém, acentuando ser “esta uma homenagem e celebração que a sociedade civil tem o dever moral e ético de realizar, dedicada aos portugueses enquanto combatentes na primeira fila e nem sempre merecedores do reconhecimento que a Pátria lhes deve, pela exemplaridade da sua entrega ao serviço das nossas FA`s”.
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