CHAMOU “BANDALHOS” AO DIRETOR E EDITOR DE “O TABUENSE”
O Ministério Público – Procuradoria do Juízo de Competência Genérica de Tábua – acompanhou a acusação particular deduzida pelo diretor do jornal “O Tabuense”, Rui Moreira Batista, e pelo editor, José Leite, acusando o anterior presidente da Câmara Municipal, Mário Loureiro, dos crimes de difamação e injúria.
A decisão foi dada a conhecer em fevereiro e respeita a um episódio ocorrido em maio de 2021, no decorrer de uma reunião pública de Câmara, na qual o então presidente, em final de mandato, apelidou de “bandalhos” os dois jornalistas de “o Tabuense”. O insulto relacionou-se com uma notícia publicada sobre um ajuste direto beneficiando uma determinada empresa para efetuar a limpeza da Escola Secundária, Centro Escolar Santa Maria e o Centro Cultural de Tábua, cujo nome fora involuntariamente trocado por um nosso colaborador. Um erro de visualização no portal Base dos Contratos Públicos mas que deu azo a que Mário Loureiro lançasse uma série de impropérios sobre os jornalistas deste órgão, acusando-os de má-fé, sublinhando que “não podemos permitir que uns bandalhos quaisquer, porque não têm outra classificação, atuassem dessa forma”. Esta frase consta na Acta da Reunião e Loureiro vai ter de responder em Tribunal por esta difamação, aguardando os ulteriores termos do processo sujeito a Termo de Identidade e Residência.
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