ONDE PÁRA A INCLUSÃO NA ACADEMIA SÉNIOR?

De acordo com um dos galardões recebidos pelo Município de Tábua sobre envelhecimento saudável, diz o mesmo no final “O objetivo último é a construção de uma sociedade coesa, equitativa, inclusiva, saudável e segura, que promova o bem-estar e a contribuição cívica de todos os cidadãos, durante todos os momentos do ciclo de vida”.Como cidadão com algumas limitações de mobilidade, pensei no próximo ano letivo, inscrever-me em algumas disciplinas da Academia Sénior. Sempre tive vontade de aprender pintura, tocar um instrumento musical, nem que fosse o cavaquinho, além de querer aperfeiçoar a informática, coisa que não me foi possível durante a vida ativa. É claro que caminhadas, desporto e certos passeios não seriam atividades para mim. Pensei eu que perante tanta inclusão, houvesse essa possibilidade, de ter aulas que eu pudesse frequentar. Afinal quando pedi para me verem as normas de frequência da Academia Sénior, encontrei uma coisa inacreditável, uma das condições é ter robustez física, podendo ser pedido um atestado médico. Afinal onde fica a inclusão, se há exclusão? Onde fica o envelhecimento ativo, a luta contra o isolamento? Alguma coisa está muito errada, não seria altura de reverem as normas e haver turmas com acesso para pessoas com pouca mobilidade?

Leitor identificado… e sem mobilidade

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